PREFACIO Nos ultimos 10 mil anos, o homem conseguiu viver, em media, 35 anos, ate praticamente a decada de 40 do seculo passado. A partir dai, gracas aos avancos cientificos alcancados na area da medicina, a comecar pela descoberta casual da penicilina por Fleming, assistiu-se a uma duplicacao dessa possibilidade nas quatro decadas seguintes. A medicina moderna elevou, efectivamente, as possibilidades de o ser humano viver mais tempo. Coisa extraordinaria, jamais imaginada ate entao, e ocorrida num periodo extremamente curto, embora com um preco e sacrificios nada despreziveis. No comeco dos anos 80, a ciencia medica moderna voltou-se para as experimentadas culturas milenares que, em muitos casos, davam explicacoes esotericas para resolver os problemas de doencas, mas que, pragmaticamente, respondiam a essas mesmas questoes com inumeras interpretacoes atraves da medicina tradicional. Dos finais do seculo XX ate aos nossos dias, a medicina conseguiu a prolongar a vida, em media, mais dez anos, mas fe-lo, evidentemente, regressando a sabedoria ancestral, aplicando-a da mesma maneira que era aplicada "ha tempos", ou seja, com a sua lentidao progressivamente benefica e de estabilidade, de cada um e todos os orgaos em conjunto, componentes de cada ser vivo. Assim, a ciencia medica continua a melhorar cada vez mais a qualidade de vida, com o objectivo de alcancar a media que corresponde ao ser humano, em concordancia com a valoracao feita relativamente ao resto dos seres vivos, sobretudo dos mamiferos, que estabelece uma sobrevivencia em correspondencia com a formacao embrionaria dentro do utero, e que no ser humano equivale actualmente a pouco mais de 65% da possibilidade real. Uma coisa e certa, se a medicina moderna se ocupa da cura e alivio das doencas, entre outras coisas, de uma maneira relativamente rapida e eficaz, a medicina tradicional (alternativa ou natural, como se denomina nestes tempos) trata os enfermos como tal, no seu conjunto...